SALVAR O EMPREGO, COMBATER A POBREZA


Por Artur Penedos, jornal Público 24-12-2012


Creio não estar enganado se disser que, em matéria de afirmação pública, todos concordamos que é preciso salvar o emprego e criar novos empregos para repor os que já se perderam.
O flagelo do desemprego, ninguém ignora, conduz à exclusão social, à instabilidade emocional, à marginalidade, à fome e à descrença e, pior, será responsável por uma geração destroçada e descrente. Se ninguém o ignora, se todos o reconhecem, o que mais será preciso para lhe dar guerra sem quartel?
Seguramente, não será o Orçamento de Estado – que Cavaco Silva vai promulgar, ainda que o julgue obsceno – que ajudará os excluídos e os desempregados a alimentar a esperança de que há futuro.
As políticas deste governo, não fazem crescer a economia. Pelo contrário, conduzem a um cenário catastrófico onde se extinguem empresas e postos de trabalho e se empurram os cidadãos para uma crise social profunda.
Só não vê quem não quer… ou sofre de miopia política.
Convém não esquecer que a defesa do emprego se obtém salvando as empresas da insolvência. A receita que se perde e a despesa que se ganha representam muitos milhões de euros e muitas famílias destroçadas.
O estado calamitoso do país exige que nos unamos na procura de soluções e que sejamos capazes de dar ao povo o emprego de que necessita e às famílias a estabilidade indispensável à renovação da esperança num futuro melhor.


Ler Artigo completo:




Sem comentários: