QUEM TIRA PROVEITO DA CRISE EUROPEIA?



Por Artur Penedos, jornal Público 30-11-2012

A construção europeia foi e continua a ser, um projeto empolgante para os amantes da paz e um espaço de progresso e coesão social. Com a entrada na CEE, abriu-se uma janela de esperança para os portugueses. Mário Soares, um dos mais distintos estadistas do nosso tempo, atirava o país para o “clube” europeu e, desse modo, abria caminho ao desenvolvimento.
O país, não há dúvidas, desenvolveu-se e alcançou muitos dos objetivos traçados.
Coube a Cavaco Silva o início da execução das políticas comuns e, também, a destruição da frota pesqueira, o abandono das terras e da produção agrícola, a eliminação da indústria metalomecânica, entre muitas outras atividades que o país conservava e que serviam para atenuar dependências.
Esperava-se e espera-se capacidade e ousadia para conceber e impulsionar respostas às crises e à recessão.
Não seria bom saber quem poderá estar a beneficiar com esta crise que destrói a vida das pessoas, que empobrece e exclui os cidadãos e que ameaça a construção do estado social europeu?
Quais os países-membros – se é que os há – que tiram partido da crise na Comunidade e, já agora, porque não pedir uma auditoria às contas dos Estados-membros, com especial enfoque para as aplicações em dívida soberana, anterior à crise?

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