PSD CHUMBA PROPOSTA DO PS PARA REDUÇÃO DA TAXA DE IMI


Dois meses após a rejeição da proposta do Partido Socialista de redução da Taxa de Imposto Sobre Imóveis (IMI), a maioria social-democrata apresentou nova proposta na última reunião de Executivo, em Paredes.
O PS respondeu com uma contraproposta, cuja preocupação, de acordo com o vereador Alexandre Almeida “visa atenuar as dificuldades económicas que os paredenses vão sentir no próximo ano”, mas que o PSD teima em ignorar.
O PS, nesta nova proposta, sugeriu a taxa mínima de 0,5% para os prédios urbanos avaliados pela anterior legislação, a taxa mínima de 0,3% para os prédios urbanos avaliados pelo novo código do IMI e, a participação no IRS, com uma taxa de 0%.
O vereador socialista defende que “a câmara deve fazer todos os esforços para ajudar os paredenses e, nessa medida, deve fixar a taxa de IMI no mínimo e aplicar a mesma medida à participação no IRS”.
Recorde-se que em Setembro, os vereadores do PS votaram contra a teimosia e insensibilidade do PSD e declararam que a fixação da taxa nos valores máximos agravaria a situação financeira das famílias, reclamando, por isso, que ela fosse fixada em 0,3%.

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A insensibilidade da maioria PSD levou-os a dizer que “aprovavam taxas máximas, não só porque ainda não existem dados sérios e reais sobre o eventual impacto da avaliação dos prédios, nem ainda é certo que esses impactos se irão fazer sentir no ano de 2013.”
Nos Documentos Previsionais acenava-se com a alteração da taxa do IMI no próximo exercício (ano de eleições autárquicas) agora tentam criar a ilusão de que “o presidente se comprometeu, formalmente a (…) em tempo útil, apresentar proposta para adaptação.”
Para o vereador Artur Penedos, esta mudança de discurso do presidente da câmara sobre a redução do IMI procura “iludir comportamentos passados, designadamente os que o levaram a recusar as propostas do PS para reduzir a taxa de IMI”.
Na nova proposta do PSD, a desculpa é a de que “ainda que não haja resultados finais … prevê-se que haja, de facto, um aumento do esforço das famílias com o pagamento daquele imposto”. Só os “cegos” não vêm esta realidade.
Artur Penedos considera “notável esta capacidade de dizer hoje o que ontem foi negado”. Lembra que quando se discutiram os Documentos Previsionais ficou claro que era “preocupante a situação que irá ser criada aos munícipes e que tinha chegado o momento de reduzir as taxas do IMI”.

Clique no link para ler o Comunicado dos Vereadores do PS na íntegra



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