Por Artur Penedos, na edição do jornal Acção Socialista, de Dezembro

O Governo aprovou um Orçamento onde assumiu que o poder local ficaria sujeito ao rigor acordado com a troika. Obviamente, não seria aceitável exigir rigor a uns e tolerar desmandos a outros.
Mas, por ausência de rumo, contraria essa ideia a toda a hora e momento.
Começou com limites ao endividamento das câmaras municipais.
Dos actuais 125%, passariam para metade, 62,5%. Conhecida a intenção, a ANMP protesta violentamente e, em reunião marcada à pressa, com participação do PM, decidiram abandonar esse objectivo estratégico.
Por que razão? Leviandade, receio dos eleitos do PSD? Ignorância, ou medo de somar agitação social à insatisfação das freguesias, ao descontentamento da PSP, GNR, FA e, também, à fúria dos autarcas? Passos Coelho, não há dúvida … “encolheu-se”.
O Governo determina a redução de despesas com pessoal na Função Pública e exige a todos a redução de pessoal. Mais uma vez, ANMP bate o pé e ganha a “batalha”. Afinal, as práticas do passado serão mantidas. Só precisam informar que celebraram contratos!
Uma vez mais, Passos Coelho “encolheu-se”.
Em que ficamos?
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