CELSO FERREIRA RECUSA DEVOLVER ABONOS QUE RECEBEU A MAIS


IRREGULARIDADES NA CÂMARA DE PAREDES

Uma recente inspeção da IGF (Inspeção Geral de Finanças) detetou inúmeras irregularidades na Câmara de Paredes. Entre elas, estão pagamentos indevidos a presidente e vereadores, relativos à não aplicação da redução de 5% nas suas remunerações (contrariando a norma aplicada a funcionários públicos e outros agentes do Estado), ao abono de ajudas de custo, ao reembolso ilegal de despesas com refeições e ao pagamento indevido de deslocações.
Como é evidente, os erros corrigem-se (é o que diz o Relatório da IGF), mas Celso Ferreira, confrontado na última reunião do Executivo camarário com esta triste realidade, apressou-se a declarar que não reporá o que quer que seja.
Os vereadores eleitos pelo Partido Socialista consideram lamentável que o primeiro responsável pela aplicação das leis que regulam o funcionamento do poder local se recuse a devolver o que recebeu indevidamente.
Os socialistas, que apenas tiveram conhecimento do relatório da IGF, porque esta o determinou, sublinham que o documento vem confirmar que a câmara de Paredes “anda sem rei, nem roque”, bem ao gosto dos eleitos do PSD local.
A ideia de que vale tudo, a tradicional postura do “quero, posso e mando” e o permanente facilitismo, são práticas condenadas pelos vereadores do PS, mas, lamentavelmente, recorrentes nos social-democratas em Paredes.
Foi, deste modo, que a maioria PSD, à margem do Executivo e às escondidas dos vereadores socialistas, celebrou 59 Contratos, que podem ser declarados nulos, com responsabilidades financeiras para os responsáveis pela ilegalidade.
O facilitismo bacoco levou a que não tivessem sido respeitadas obrigações legais em matéria de recursos humanos, especialmente no que respeita a regras do trabalho extraordinário, pagamento de suplementos no trabalho por turnos, pagamento de ajudas de custo e outras questões relacionadas.

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