AFINAL A CRISE É INTERNACIONAL!



Por ARTUR PENEDOS - Jornal Público 19-03-13


Passos Coelho, antes de chegar ao poder, dizia que a culpa da crise económica e financeira que se vivia em Portugal era do governo socialista, liderado por José Sócrates.
Agora, que está instalado em S. Bento, com o país e o povo cada vez mais pobres e a instabilidade social instalada, a culpa passou a ser da crise internacional e da insegurança política dos países vizinhos.
Foi com esta conversa que Passos Coelho justificou as medidas recessivas que impôs ao país – explosão do recorde de empresas insolventes (27 por dia!), do vertiginoso crescimento do desemprego, da exclusão social e da pobreza – e que insiste em manter.
Afirmar agora que a culpa é internacional, esquecendo o que disse pouco tempo depois de assumir o cargo de primeiro-ministro e que, resumidamente, se traduz na ideia de que os portugueses viviam acima das suas possibilidades e que era necessário empobrecê-los, não é digno de pessoas de bem!
Durante quase dois anos, e na ânsia de mostrar aos alemães que era bom aluno, Passos realizou os maiores cortes sociais de que há memória (3,7 mil milhões de euros) e, desse modo, superou todos os outros parceiros europeus.
O resultado das suas políticas está à vista. A pobreza aumentou descontroladamente e a qualidade de vida reduziu drasticamente.

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