Por Artur Penedos, na edição do Jornal de Negócios de 2-5-12
Passos Coelho e Portas, depois de favorecerem grandes amigos (todos bem colocados nas melhores empresas, EDP; CGD; PT, entre outras, ou nomeados para funções públicas) alcançam novo êxito. Empobrecer o país e os cidadãos.
Aumentam estupidamente o número de pobres, reduzem a proteção social nas reformas, na doença e no desemprego (já são campeões, pelas piores razões, em todas as áreas), deprimem e, simultaneamente, anestesiam o povo, fustigando-o até à exaustão com um discurso de crise e de dificuldades – que Gaspar diz serem bem aceites e suportadas pelos portugueses.
Se na satisfação das aspirações do povo, o governo revela um total e completo fracasso, no favorecimento das “clientelas”, que tanta crítica lhes merecia quando era oposição, a ação é coroada de grande êxito.
Mas, a realidade está aí, mesmo à nossa frente e, creio bem, é muito dura para quem acreditava que mudar de governo era a melhor resposta. Infelizmente, o que se constata é que as escolhas não foram as mais acertadas.
Não há crescimento económico e todos os dias se anunciam novos recordes de desemprego e o regresso aos mercados é cada vez mais uma miragem.
Há um ano atrás, a culpa era de Sócrates e do governo socialista.
Hoje, os culpados pela vinda da troika (PSD, PCP, BE e PP, que chumbaram o PEC IV) dizem que a culpa é da situação internacional.
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