EM IMPOSTOS, PAREDENSES VÃO PAGAR MAIS 1 MILHÃO
O orçamento para 2012 da Câmara de Paredes foi aprovado com os votos contra dos socialistas, por considerarem “que vai acrescentar desgraça, à desgraça do orçamento do governo”.De acordo com os vereadores eleitos pelo PS “mantêm-se os vícios de sempre em matéria de irrealismo e engenharia financeira, inflaciona-se tudo para dar a falsa ideia de que temos o que nunca tivemos”. As previsões apresentadas, que foram recusadas pelos socialistas, estão apoiadas em “valores ilusórios”.
Para se perceber a fantasia, basta observar o metódico expediente à rubrica “OUTROS” (é coisa que abunda na receita e na despesa) para se perceber que “não é possível saber, com rigor, quais os recursos que verdadeiramente haverá e o destino que pretendem dar-lhe”.
O orçamento paredense para 2012 não contempla qualquer iniciativa de apoio às PME’s do concelho, quando se sabe que vão atravessar um período terrível.
Este orçamento evidencia medidas exactamente no sentido contrário: taxas de Derrama no escalão máximo, abandono da Mostra de Mobiliário, aumento das taxas sobre a publicidade que as PME’s tiverem que fazer, entre outros. Segundo os vereadores do PS “infelizmente, não serão apenas as empresas a sofrer os efeitos desta política. Os cidadãos, em geral, e as famílias, também serão muito castigados”.
Como se não bastasse a discriminação a que os paredenses têm sido sujeitos em matéria de saneamento básico – a taxa de cobertura será inferior a 50% - a câmara decidiu aprovar, com a oposição e repúdio dos socialistas, a alteração do tarifário para o saneamento em alta, que vai impor aos habitantes o “brutal e inconcebível aumento de 90,14%. Não nos enganamos, são quase 100% de aumento”, afirmam os socialistas.
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