NÃO BASTA TER DIREITO À INDIGNAÇÃO


Por Artur Penedos, no jornal PÚBLICO de 22-09-2012

Ninguém, no seu perfeito juízo, pode aceitar a insensatez e o desvario do governo de Passos Coelho/Portas e muito menos, permitir que ambos atirem os portugueses para a mais violenta e profunda calamidade dos últimos 70 anos.
É verdade que os portugueses tardam sempre em reagir, mesmo quando se torna evidente o abismo a que são votados. Mas, será aceitável conformarmo-nos com esse fatalismo e aceitar as humilhações que querem impor-nos? Creio bem que não!
É hora de dizer basta e de mostrar que somos feitos da mesma matéria dos que não admitem maus tratos daqueles a quem confiaram o seu voto e de que esperam e exigem respostas adequadas às suas necessidades.
Passos e Portas, ao contrário do que tentam fazer crer ao povo, estão de acordo no essencial e escolheram o caminho que nos leva a todos à miséria.
Se um diz que lhe custou imenso anunciar mais dificuldades para os mais desfavorecidos, o outro, que dizia não estar disponível para mais sacrifícios ou aumento de impostos, fica calado, submisso e … colaborante com mais uma crueldade.
Sabíamos da determinação de Passos Coelho em fazer o contrário do que prometeu.
Sabíamos que Portas seria capaz de “vender” a alma ao diabo para entrar no arco da governação e para se dar a conhecer ao mundo.
Não sabíamos que ambos seriam capazes de afrontar o Tribunal Constitucional e de assumir e subverter completamente o equilíbrio ético e moral dos papéis que a Lei fundamental atribui a empresas e a trabalhadores.

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