Por Artur Penedos, Jornal Público 11-05-13
PASSOS COELHO NÃO QUER CONSENSOS, QUER CÚMPLICES!

A ideia de Passos Coelho será DRAMATIZAR E TEATRALIZAR A SITUAÇÃO E, ASSIM, MISTIFICAR A SUA INCAPACIDADE PARA PÔR O PAÍS A CRESCER.
O reiterado anúncio de rescisões na função pública, à moda do “custe o que custar”, deixa antever que Passos Coelho não conseguiu esquecer as alterações constitucionais que defendia em 2010 e que negou antes das eleições que o levaram ao poder.
O maior inimigo da «troika portuguesa», como aconteceu noutros tempos com alguns destes protagonistas, parece ser a Constituição da República.
No que toca a reformados/pensionistas, Paulo Portas, um dos elos da «troika portuguesa», num ato de verdadeira farsa, veio “tranquilizar” o país e dar a ideia de que se distanciava do chefe do governo. A ENCENAÇÃO É SUPORTADA PELA DECLARAÇÃO DE QUE NÃO VAI PERMITIR MAIS SACRIFÍCIOS PARA ESTES CIDADÃOS (O QUE É UMA FALÁCIA). Só faltou dizer que, quando houver eleições, devem lembrar-se que foi ele quem impediu o PSD de provocar maior desgraça.
Mas, quanto aos funcionários públicos, que serão sujeitos a “despedimentos” encapotados se recusarem as rescisões amigáveis, o CDS/PP já não se opõe nem afronta o seu parceiro de coligação.
Sem comentários:
Enviar um comentário